quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

CELTIC
Guzan à experiência

O guarda-redes internacional norte-americano Brad Guzan está a realizar um período de testes no Celtic.

O jogador do Chivas dos Estados Unidos viajou para a Escócia já depois do clube escocês e da MLS terem chegado a acordo, pelo que o período de experiência é uma mera formalidade.

Ainda assim, Guzan terá de obter uma licença de trabalho para poder jogar. O interesse da equipa de Gordan Strachan já durava há algumas semanas e a renovação de contrato com o polaco Boruc em nada impediu a contratação.

terça-feira, 22 de janeiro de 2008

BOSTON CELTICS
Vencer na Big Apple

Kendrick Perkins. O grande herói da vitória em Nova Iorque frente aos Knicks foi o suspeito Kendrick Perkins. O poste com mais faltas técnicas esta temporada marcou 15 dos primeiros 17 pontos da equipa, 22 na primeira parte e 24 no total, conseguindo assim o máximo de carreira.

De resto, não só os Celtics conseguiram a quinta vitória consecutiva no Madison Square Garden, como mantêm um registo imaculado contra adversários da mesma divisão.

Pela negativa, a expulsão de Paul Pierce devido a um desentendimento com Quentin Richardson durante o terceiro período.

segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

SPORTING
Ganhar, lembram-se?

O Sporting fez este fim-de-semana aquilo que já não fazia desde o ano passado: ganhar. Não que seja um resultado por aí além, mas vencer é sempre importante. Frente ao Lagoa, a segunda equipa algarvia a visitar Alvalade para a Taça, o resultado foi o mesmo: 4-0.

Desta vez não houve Purovic, mas voltou a haver um golo cedo. Uma das melhores marcas do Sporting do ano passado, marcar cedo, é uma constante nos jogos da Taça. João Moutinho marcou cedo, ajudando a decidir a partida.

Depois, Abel, Liedson, com a ajuda de Tero, e Gladstone, segundo golo pelos leões, fixaram o resultado final.

A exibição não terá sido desesperante e a vitória não foi sofrida, mas era uma obrigação e não apenas moral. Antes do FC Porto ainda há o Beira-Mar. Como será? O FC Porto tem a semana inteira de preparação e Quaresma está empertigado. Serão os 17 pontos de desvantagem uma marca assim tão impensável?

Para bem do Sporting é bom que não aconteça.

BOSTON CELTICS
Espectáculo, outra vez!

Depois de um começo de ano tremido, os Celtics voltaram às boas exibições no jogo frente aos Philadelphia 76ers, onde venceram por 116-89.

Com três derrotas nos últimos cinco jogos, a equipa de Doc Rivers parecia estar a entrar num período de maus resultados e exibições, mas o jogo contra Philadelphia foi de encontro a essa ideia.

Apesar da boa réplica de Philadelphia, que foi para o intervalo a vencer por 57-54 (o máximo que os Celtics sofreram numa parte até ao momento foi 58 contra Orlando, também na primeira parte), os Celtics entraram melhor na segunda parte, algo que foi recorrente nas grandes séries de vitórias da época.

O quarto período foi demolidor, com os Celtics a conseguiram vários triplos consecutivos, acabando a partida a vencer por 116-89, graças ao parcial de 116-89 no quarto período.

Ray Allen voltou a estar num bom nível e alcançou 23 pontos e 6 assistências. Paul Pierce apontou 22, enquanto Kevin Garnett registou 11 pontos, 8 assistências e 6 ressaltos. O jogo ficou marcado ainda pelo máximo de temporada de triplos conseguidos pelos Celtics: 14-22 (63,6 por cento).

No lado dos Sixers, Andre Iguodala foi o melhor marcador com 17 pontos, enquanto Samuel Dalembert juntou 10 resaltos aos 12 pontos. Reggie Evans teve um jogo para lembrar, já que apontou o primeiro triplo em 394 jogos na carreira. Contudo, até este jogo tinha tentado apenas seis vezes.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

SPORTING
Rodrigo Tiuí

O Sporting garantiu finalmente o concurso de um avançado, mas desde logo a crítica começou a fazer sentir-se. Rodrigo Tiuí esteve a última época no Fluminense: uma época para esquecer em que marcou apenas três golos.

Considerado semelhante a Liedson por uns e um "taco de primeira-apanha" por outros, Tiuí estará, por enquanto, associado à última contratação de Freitas no Sporting. Se será bom ou não, não faço ideia, mas espero que o possa vir a demonstrar em campo.

Se as coisas começarem a correr mal, não faltará o fantasma de Koke, Nalitzis e Mota para assombrar o brasileiro que poderá receber guia de marcha uns meses depois.

O Sporting precisava de um avançado, chegou Tiuí. O resto fica para depois.

BOSTON CELTICS
Regresso às vitórias com Portland

Foi um jogo sofrido, à semelhança dos últimos jogos. O Rondo esteve novamente ausente e a equipa parece estar presa de movimentos. Contra Portland beneficiou de não ter uma defesa tão agressiva, obrigando frequentemente o base a ter de soltar a bola muito atrás no terreno com marcação 2x1. Estiveram terríveis na linha de lance livre (Pierce principalmente), e chegaram a estar a perder por nove pontos.

Ainda assim... caíram três triplos consecutivos (dois deles do Ray Allen) e a coisa melhorou. Portland abanou e o Allen começou a acertar praticamente tudo o que lançava. Relativamente a outros jogos, estava mais seguro no drible e agressivo na penetração para o cesto. Foi o melhor jogo que vi dele até agora nos Celtics e não necessariamente por ter feito o máximo de temporada. Ainda assim, a vitória não foi contundente o suficiente para dar a noção de que o mau período não foi mais que um "carrasco" na temporada. Para a história fica o registo de 11-0 contra a conferência Oeste, se bem que ainda não se apanhou Phoenix, San Antonio, Dallas, New Orleans, LA Clippers e Minnesota.

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

CELTIC GLASGOW
Entradas e saídas

Com o mercado de transferências ainda aberto, continua a senda de entradas e saídas no clube de Gordan Strachan. Depois da chegada de Andreas Hinkel, os responsáveis poderão estar dispostos a negociar novamente com um defesa da europa central: o belga Daniel Van Buyten.

Com 29 anos, o actual central do Bayern Munique já admitiu que está disponível a ir jogar para a Escócia por empréstimo. Admitindo também o interesse clubes ingleses, Van Buyten desconhece uma proposta formal do Celtic, mas garante que sabe que Strachan perguntou por ele e que gostaria de actuar num "país fabuloso com uma atmosfera extraordinária".

Entretanto de saída está o médio islandês Bjarnason. Com 20 anos e no Celtic há três anos, Bjarnason foi cedido aos norueugeses do Lyn de Oslo. Em Inglaterra, o assunto McFadden continua na ordem do dia. O clube de Liverpool está disposto a vender o jogador, mas fixou o preço em cinco milhões de libras (cerca de 6,65 milhões de euros). No entanto, o Birmingham, 'Boro e Glasgow Rangers também estão na corrida.

BOSTON CELTICS
Quando a derrota se torna um hábito

Boston não podia nem merecia vencer o jogo contra Washington, mesmo quando esteve com uma vantagem de 14 pontos. A equipa começa a quebrar e as principais lacunas tornam-se evidentes. Só Rondo não é suficiente para transportar a bola, já que House e Allen desenrascam mas não dão segurança. Quando Rondo estiver ausente ou muito aquém do que pode fazer (como nos últimos dois jogos), os Celtics sofrem e não é pouco.

A inspiração é o ponto-chave de quase todos os desportos, mas sem um point-guard experiente e capaz de dar a segurança necessária no ataque, com um bom rácio de assists per turnover, dificilmente poderão vencer a conferência. Isto deixando de fora a inspiração e pensando que nem todos se vão encontrar no máximo das suas capacidades.

Devo ter falhado uns 5 jogos dos Celtics esta época e pelo que ouvi e li desses jogos que não vi, acho que será seguro afirmar que os dois jogos contra os Wizards foram os piores da época. Crise de resultados, quebra de forma ou simplesmente incapacidade para lidar com a defesa agressiva e adiantada de Washington não sei. Acho que o jogo de quarta-feira contra Portland vai ser um excelente indicativo.

segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

SPORTING
Empate lá outra vez

2008, um ano par que normalmente costuma ser bom sinal para as hostes leoninas tem tudo para se tornar num autêntico pesadelo. Depois das derrotas com Boavista e Setúbal, desta vez foi o empate com a Académica, sofrendo um golo no quarto minuto dos descontos.

Teoricamente....e praticamente mesmo, a equipa demonstrou uma boa atitude, Paulo Bento esteve bem a montar a equipa e o futebol praticado não foi desesperante como em outros casos. Contudo, para a história fica o golo sofrido nos últimos instantes e, por consequência, dois pontos perdidos.

Castigo para a apatia da defesa (jogadores) leoninos que parecem ter dificuldades em manter a concentração em momentos do jogo que outrora permanecia inquebrável. Surgirem três jogadores em cima da baliza praticamente sozinhos não pode acontecer... nunca!

No final da partida, Paulo Bento disse mais uma vez que não pode estar sempre a falar sobre as garantias de permanecer ou não, se continua com condições ou não. A verdade é que se continuar a perder pontos desta forma, não poderá vir a falar do Sporting durante muitos mais jogos.

BOSTON CELTICS
Uma desilusão

Quando as derrotas são muitas, uma vitória tem um sabor impressionante. Contudo... quando a maioria são vitórias, cada derrota tem um amargo ainda maior. Foi isto que aconteceu ontem com os Celtics em Washington.

Resumindo, a primeira parte foi do mais terrível defensivamente que a equipa já conseguiu fazer. Os ressaltos ofensivos dos Wizards seguiam-se uns atrás dos outros sem que Perkins e Garnett pudessem fazer alguma coisa. No ataque, a ausência de Rondo foi um grande problema. Tony Allen estava trapalhão e Eddie House, apesar de 3 em 4 de lançamentos triplos, também não conseguiu dar segurança à transição. Resultado: Inúmeros turnovers.

Na segunda parte, contudo, os Celtics apareceram mais agressivos a defender e conseguiram construir um parcial que dava a entender que conseguiriam somar a segunda vitória consecutiva. Contudo, falhas nos momentos decisivos, inclusive em ataques de 3x1, permitiram aos Wizards a recuperação.

Segunda-feira, os Wizards jogam novamente no Banknorth Garden. A desforra espera-os.

sábado, 12 de janeiro de 2008

CELTIC GLASGOW
Estreia em 2008 com vitória

Depois do adiamento dos dois primeiros jogos do ano, o Celtic Glasgow não acusou a falta de competição e não teve dificuldades para bater o Stirling Albion por 3-0, em jogo a contar para a Taça da Escócia.

Desalojado da liderança da SPL, o Celtic não quis deixar os créditos por mãos alheias e ao intervalo já vencia por 1-0, com um golo do holandês-fetiche de Co Adriaanse: Jan Vennegoor of Hesselink.

Na segunda parte, a equipa de Gordan Strachan marcou por mais duas vezes: Scott McDonald e Shunsuke Nakamura. O jogo marcou ainda a estreia de Andreas Hinkel no lado direito da defesa, actuando Gary Caldwell no eixo da defesa ao lado de McManus. No ataque, McDonald e Hesselink relegaram Chris Killen para o banco de suplentes, acabando por entrar aos 82 minutos para o lugar de McDonald.

BOSTON CELTICS
Resposta à altura

Não se avizinhava fácil e o pessimismo até era o pensamento reinante, mas os Celtics reagiram bem e conseguiram recuperar da derrota em casa frente aos Charlotte Bobcats, vencendo os New Jersey Nets fora.

Com Jason Kidd, Vince Carter e Richard Jefferson em bom nível, os Nets são uma das equipas mais complicadas de Este, mas felizmente, e com o regresso de Glen Davis e Ray Allen, os Celtics conseguiram somar a 30.ª vitória, apesar das dificuldades no terceiro período.

Com uma desvantagem de cinco pontos à entrada para o derradeiro período, um excelente parcial inicial acabou por ser importantíssimo para a equipa de Doc Rivers. Kevin Garnett foi o destaque com 11 pontos e 20 ressaltos.

Daqui a pouco, os Celtics fazem o segundo jogo consecutivo fora, frente aos Washington Wizards.

quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

BOSTON CELTICS
Tenth Win Curse

Os vizinhos do Fenway Park, os Boston Red Sox, ficaram conhecidos pela longa maldição que os manteve longe dos títulos durante praticamente nove décadas. Agora, os Boston Celtics de Doc Rivers parecem querer ter uma maldição muito própria: a impossibilidade de chegar à décima vitória consecutiva.

Curiosamente, a décima vitória escapa-se sempre num jogo em casa: em Dezembro frente aos Pistons, hoje frente aos Charlotte Bobcats (83-95). O mais preocupante nem é a quarta derrota no registo e muito menos a derrota em casa, mas algumas das variantes do jogo.

As ausências de Ray Allen e Glen Davis, herói da última partida, o parcial de 0-14 sofrido no segundo período e o clima de que, mais tarde ou mais cedo, a recuperação chegaria, os Celtics foram deixando Garnett no banco e permitiram, se bem que não pudesse ser impedido, a noite de sonho de Jason Richardson, curiosamente um dos carrascos da equipa com melhor registo da temporada passada.

À boa maneira norte-americana, os comentadores da casa queixam-se do árbitro num punhado de lances, mas questões técnicas deste género abstenho-me de comentar. Perdeu-se, perdeu-se bem, mas poderá ser mais difícil aceitar a derrota, sabendo que foi a primeira derrota onde os Celtics eram claramente favoritos e perante uma equipa que tinha um registo de 1-11 fora de casa e em que a única vitória tinha sido no início de Novembro.

Ray Allen é um triplista, logo a eficácia dos lançamentos triplos poderia ser afectado, mas é inexplicável que Eddie House, James Posey e Paul Pierce tenham conseguido apenas 4 em 20 de lançamentos triplos. Tony Allen ajudou com uma tentativa falhada. Se Kevin Garnett não esteve necessariamente aquém do que pode fazer (24 pontos, 8 ressaltos e 4 assistências), Paul Pierce conseguiu 13 pontos e 8 ressaltos, mas fez 1 em 9 de triplos e 4 em 14 de lançamentos de campo.

A nível psicológico a vitória em Detroit não está anulada, mas em termos de registo já não há essa vantagem. Veremos como reage a equipa sexta-feira e sábado em New Jersey e Washington.

SPORTING
Quando o mau se torna hábito

Mais uma derrota para o Sporting de Paulo Bento e Soares Franco, o primeiro sem Carlos Freitas. Mudanças no onze, regresso de Stojkovic e algumas lesões pelo meio. A revelação de Carvalhal chamada Setúbal agradeceu e aproveitou para dar um passo gigantesco para marcar presença na final da Taça da Liga no Algarve.

Mais que o resultado voltou a assustar o futebol praticado, a incapacidade de levar a bola para o ataque, de criar perigo e de colocar o Vitória na linha. Assim é difícil... mas também dificilmente poderá piorar.

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

SPORTING
Dia de saídas em Alvalade

Está confirmado. De uma só vez a estrutura do Sporting vê sair duas pessoas: Carlos Paredes e Carlos Freitas. Se o primeiro, paraguaio e jogador não utilizado, não deixou dúvidas e era uma situação há muito esperada, a demissão de Carlos Freitas pode vir a ser um indiciador de que a estrutura do clube poderá vir a mudar brevemente.

Como reagirão Soares Franco, Paulo Bento e Pedro Barbosa a estas mudanças? Quem virá ocupar o lugar deixado por Carlos Freitas? E as verdadeiras razões de CF para a demissão? Saiu porque achou que não estava a fazer um bom trabalho ou porque não o deixavam fazer o que queria?

domingo, 6 de janeiro de 2008

BOSTON CELTICS
Big-Big Baby explode em Detroit


O cenário estava montado. De um lado os Detroit Pistons, a jogar em casa, segunda equipa com melhor registo e uma série de 11 vitórias consecutivas. Do outro, os Boston Celtics, oito vitórias consecutivas desde a primeira derrota em casa, precisamente frente aos Pistons por 85-87.

Mais que um jogo, o desfecho desta partida poderia condicionar o factor psicológico para o provável confronto na final de Este. Feridos no orgulho, os Celtics não podiam perder e acabaram por chegar ao final com uma vitória por 92-85, muito por culpa da excelente exibição do rookie Glen Davis. O extremo marcou 20 pontos, 16 dos quais no quarto e derradeiro período da partida.

Depois de algumas más indicações deixadas ontem na partida frente a Memphis, onde a desconcentração e alguma fadiga acumulada deixou antever que Boston tivesse dificuldades hoje, a equipa pareceu ter entrado determinada para alcançar a vitória. Marcaram os dois primeiros pontos da partida e chegaram rapidamente a uma vantagem de 10-3 e com posse de bola. Rajon Rondo não conseguiu um cesto fácil e, a partir daí, deu-se o descalabro para a equipa de Doc Rivers. Kevin Garnett ficou condicionado por faltas e foi para o banco, num período em que os Pistons conseguiram um parcial de 19-2 para terminar o primeiro período a vencer por 22-12.

No segundo período, habitualmente para as segundas opções, os Celtics foram obrigados a dar mais minutos ao big-three que, apesar de conseguir reagir no marcador, não estavam inspirados por aí além. Ainda assim, os Celtics chegaram ao intervalo a perder por apenas dois pontos: 41-43.

O primeiro perigo da segunda parte era Chauncey Billups. A segunda parte está para Billups como o quarto período está para Paul Pierce, pelo que o base dos Pistons entrou cedo a marcar e a definir uma vantagem constante de quatro, seis pontos para os Celtics. O momento das grandes decisões aproximava-se e, com um período por jogar, Detroit vencia por três.

Contudo, no quarto período tudo foi diferente. Os Celtics tiveram os melhores números de eficácia em toda a partida, quer dos lançamentos de campo quer dos lances livres, enquanto os Pistons começaram a vacilar: Billups falhou três lances livres, dois deles consecutivos. Nos Celtics, Pierce e Davis formaram a dupla vitoriosa. Com 16 pontos no derradeiro período, Glen Davis contrariou a tendência que se vinha a verificar de estar mal nos jogos equilibrados, cometendo faltas desnecessárias e sem ser muito utilizado.

Ágil na luta pelo cesto, Davis ganhou sempre vantagem sobre Rasheed Wallace e fez várias jogadas de três pontos (2 + 1), conquistando ainda um ressalto ofensivo decisivo nos instantes finais da partida. A perder durante a maior parte do encontro, os Celtics encontraram o caminho para a vitória e desde o meio do quarto período que conseguiram manter sempre a vantagem. Sem jogar bem, os Celtics conseguiram uma vitória importantíssima, principalmente pela motivação que daí advém.

Além dos 20 pontos e 4 ressaltos de Davis, o banco esteve a um alto nível (no jogo de Dezembro tinha apontado apenas 5 pontos) contribuindo com 39 pontos: Eddie House fez 10. No cinco inicial, Ray Allen voltou a estar uns furos abaixo (9 pontos), bem como Kevin Garnett: 15 pontos e 5 ressaltos. Paul Pierce esteve igual a si mesmo com 19 pontos, 9 ressaltos e 7 assistências.

A equipa de Massachussets terá agora três dias de descanso e só volta a jogar na próxima quarta-feira, em casa com Charlotte, que tem um registo de 1-11 fora de casa. Jason Richardson está num grande momento, mas Gerald Wallace e Raymond Felton também são ameaças. No primeiro jogo das duas equipas, os Celtics estiveram muito próximos da derrota, mas um triplo de Ray Allen em cima da hora deu a vitória.

sábado, 5 de janeiro de 2008

SPORTING
Derrota hoje, vitória amanhã?


Longe, longe. A exibição do Sporting na derrota frente ao Boavista por 2-0 esteve muito longe de ser aquilo que os adeptos esperavam para o início de 2008. O algum entusiasmo que foi gerado pelas vitórias do Sporting a terminar 2007 e a derrota do FC Porto que colocou os leões mais perto, ainda que longe, da liderança.

No Bessa, a exibição foi mais do mesmo. O meio-campo está longe de ser o carrossel de outros tempos, o ataque está desinspirado, e os laterais não conseguem desequilibrar como outrora, especialmente Abel. Defensivamente, a equipa comete erro atrás de erro nos lances de bola parada. Hoje, o primeiro golo do Boavista surge mais uma vez num lance desses. E isto não é apenas mérito dos ataques, mas também muito demérito dos jogadores do Sporting.

A nível exibicional, apenas Vukcevic conseguiu acordar o adepto mais esperançoso num resultado melhor e, ainda assim, foi ele o primeiro a apagar-se quando o resto da equipa parecia subir de produção. Marcelão negou um golo praticamente certo a João Moutinho e Peter Jehle fez um punhado de boas intervenções.

É a derrota necessária e, se há momento ideal para perder, este é o momento. 5 de Janeiro e sem desculpas.

O plantel está coxo e isso não se pode negar. Será que com Derlei e Pedro Silva estaria equilibrado? Num ponto de vista teórico sim, mas no mesmo ponto de vista em que o Gladstone seria uma alternativa credível e que o Izmailov conseguisse ser mais regular.

O Purovic não me choca. Muitos de nós fomos enganados por esta contratação, mas ainda assim não é, para mim, a maior desilusão. Vive com a equipa coxa...se o Vukcevic tem apresentado uma excelente regularidade (num nível alto), o lado direito há muito que anda coxo. O Abel anda mal, ou pelo menos não tão exuberante como era, mas a obrigação inteira não é dele. Há que jogar lá alguém que consiga fazer alguma coisa.

E quanto ao João Moutinho... costuma dizer-se que aquele que faz um pouco de tudo é uma granda merda.Eu não me contento que ele desenrasque em todas as posições do meio-campo, quero que se fixe numa posição de uma vez por todas e renda realmente muito ali, nessa posição. Caso contrário, não evolui. O Veloso é o protótipo do Custódio. Se se mantiver no Sporting por mais um, dois anos, não faltarão as críticas à moda do Custódio, que só joga para o lado, etc...

Paulo Bento é outro problema. Não discordo, de maneira geral, das opções que toma, das substituições que faz e da forma como arrisca. Mas todos os ciclos têm inícios e fins. Neste momento, o problema não será apenas do plantel, mas também da incapacidade que ele neste momento apresenta em passar a mensagem que quer para dentro de campo. É algo que não se pode evitar e não há culpados aqui ou ali. Conviver tanto tempo cansa e PB já é um dos técnicos que lá está há mais tempo.

E, mesmo que tenha mundo e meio contra a minha opinião, Paulo Bento é muito semelhante ao Octávio Machado. Tem um discurso cansativo e repetitivo, faz da defesa a principal preocupação, esperando que mais tarde ou mais cedo o golo apareça. A espaços há excepções, como foi o ano passado na recta final, mas também o Sporting de Octávio Machado chegou a deslumbrar, não tivesse sido ele que nos levou pela primeira vez à Champions.

A reacção a esta derrota dirá muito da postura que os responsáveis querem para o resto da época.

BOSTON CELTICS
Tony fez de Ray

Os Celtics conquistaram a 28.ª vitória da época vencendo por 100-96, numa partida em que os Allens surgiram trocados. O allstar, Ray, não marcou qualquer dos nove lançamentos que efectuou, enquanto Tony Allen realizou uma excelente primeira parte com 18 pontos.

Motivados pela vitória em Indiana, os Grizzlies começaram bem a partida e aproveitaram alguma desconcentração com que os Celtics encararam o início da partida. A equipa de Doc Rivers estava com percentagens bastante baixas (na casa dos 20 por cento) e Ray Allen chegou mesmo ao intervalo sem pontos e sete lançamentos falhados.

Na outra tabela, Memphis aproveitava as hipóteses em aberto para ganhar vantagem na partida (triplos consecutivos de Mike Miller e Mike Conley). De facto, Miller foi mesmo um dos melhores na primeira parte, convertendo os primeiros cinco lançamentos, chegando ao intervalo com 11 pontos (5 em 6).

No entanto nem tudo corria bem, já que Gasol (1 em 8) e Rudy Gay (5 em 13) não evidenciavam a mesma eficácia. No segundo período, contudo, começou o espectáculo de Tony Allen. Com 18 pontos (7 em 9 de lançamentos de campo, 2 em 3 de triplos), o base dos Celtics foi decisivo para a equipa chegar ao intervalo a vencer por 47-45.

Na segunda parte, os Celtics partiram para a vitória, beneficiando do parcial de 27-20 no 3.º período, conquistando assim uma vantagem confortável para levar a vitória até ao final da partida. Pierce e Garnett estiveram num bom nível, enquanto Ray Allen esteve perto de ficar a zeros pela segunda vez na sua carreira: a primeira tinha sido em Fevereiro de 1997 frente a Atlanta. Os dois lances livres convertidos nos últimos dez segundos da partida safaram-no disso, mas ainda assim quebrou a série de 128 jogos consecutivos a marcar 10 ou mais pontos.

Tony Allen ficou-se pelos 20 pontos, enquanto Kevin Garnett e Paul Pierce marcaram 23 pontos cada. James Posey com 9 pontos e 10 ressaltos também foi um importante contributo vindo do banco, que hoje marcou 42 pontos.

Amanhã, às 00:30, os Boston Celtics jogam em Detroit frente aos Pistons.

sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

CELTIC GLASGOW
A dança das transferências


No dia em que abriu oficialmente o mercado de transferências no campeonato escocês, as dúvidas sobre as entradas na equipa de Gordan Strachan mantêm-se. Se o alemão Andreas Hinkel e o brasileiro Dyego Rocha parecem estar quase com um pé em Celtic Park, outros nomes começam a surgir.

O primeiro de todos é o do avançado do Everton James McFadden. O internacional escocês viria trazer mais uma opção válida para o ataque e o líder da SPL fez uma proposta de empréstimo com um valor para futura transferência, contudo este último detalhe não agradou aos responsáveis do clube de Liverpool, que assim desaconselhou a contratação aos escoceses.

O médio do Dundee United Barry Robson, que apontou um hat-trick no jogo de ontem, também parece estar mais longe, já que o Celtic não parece disposto a desembolsar 2 milhões de libras pelo jogador. Outro nome falado para os Bhoys é o lateral esquerdo do Hibernian, David Murphy.

Para já, o técnico Gordan Strachan não fala em nomes, afirmando apenas que estão a ser estudados vários nomes para várias posições. Strachan elogiou ainda a campanha que os grandes rivais Glasgow Rangers estão a fazer, alertando para a necessidade do Celtic em fazer uma boa série de resultados para lhe permitir conquistar o tricampeonato.

quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

BOSTON CELTICS
Ga-Ga-Garnett!


Kevin Garnett demonstrou hoje a razão dos adeptos dos Celtics terem festejado tanto a sua chegada a Boston. Frente aos Houston Rockets, o extremo-poste saiu do banco na altura que a equipa mais precisava e contribuiu com seis pontos decisivos para a vitória por 97-93, que se tornou na sétima vitória consecutiva, elevando o registo para 27-3: o melhor de sempre da história da equipa. Na história do basquetebol há mais cinco equipas com registo idêntico, entre elas, os Bulls em 95/96, alcançando posteriormente o recorde de 72 vitórias.

Começando pelo início. Depois dos quatro jogos na estrada, Doc Rivers podia contar outra vez com Rajon Rondo, mas o treino antes do jogo preocupou um pouco, dada as consequências nefastas de quatro jogos fora em cinco dias mais o desgaste das viagens e fuso horário.

Depois de uma ténue liderança dos Rockets por 7-2, os Celtics começaram a impor o seu estilo de jogo e chegaram ao final do primeiro período vencendo confortavelmente por 30-16, dando a entender que seria um jogo fácil, principalmente vendo que o shooting guard dos Rockets, Tracy McGrady, estava ausente. O segundo período dilatou mais a vantagem para os Celtics (40-20) e Yao Ming atravessava uma fase terrível (2 em 10 dos lançamentos de campo).

Aos poucos, os Rockets comandados por Bonzi Wells, Rafer Alston e pelo erguer de Yao Ming começaram a reduzir a desvantagem preocupando Doc Rivers. À entrada para o quarto período, a vantagem já só era de oito pontos, mas o bom começo de Houston levou a equipa à vantagem. Os Celtics estavam pouco agressivos defensivamente e Alston e Wells faziam o que queriam, enquanto Shane Battier começava a acertar na linha de três pontos (dois triplos quase consecutivos).

Para piorar o cenário, Scott Pollard foi excluído por faltas. Pouco depois foi a vez de Kendrick Perkins. Com Yao Ming e Kevin Garnett no banco, o que acabaria por acontecer tornara-se previsível. Rick Adelman colocaria Ming para aproveitar a falta do defensor natural, enquanto os Celtics estavam limitados a Kevin Garnett para defender o chinês, já que Glen Davis não podia ser opção. E foi aqui que a vitória se aproximou definitivamente dos Celtics. A intensidade e espírito de Garnett fizeram sentir-se não só a defender como a atacar, com seis pontos decisivos.

O TD Banknorth Garden estava ao rubro, bem como Garnett, que parecia possuído pela sua exibição: 26 pontos e 9 ressaltos. Paul Pierce fez 19 pontos, 7 assistências e 6 ressaltos, enquanto Ray Allen apontou 13 pontos, 2 assistências e 2 ressaltos (ambos ofensivos na fase decisiva da partida). Rajon Rondo (13), Scott Pollard (10), Eddie House (9), Kendrick Perkins (4), Glen Davis (2) e James Posey (1) também marcaram.

O próximo jogo dos Celtics será em casa frente aos Memphis Grizzlies na sexta-feira, 4 de Janeiro às 00:30.

quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

SPORTING
O passado em anos pares

À imagem dos anos mais recentes, o Sporting parte para 2008 com uma desvantagem para o líder do campeonato que poderá ser impeditiva para chegar ao título - nove pontos. Contudo, as boas rectas finais que Paulo Bento conseguiu dar à equipa nos dois últimos anos dão espaço aos sportinguistas para acreditar que tudo é possível.

Nas outras competições, o Sporting tem boas perspectivas de poder ultrapassar o Basileia nos 16-avos-de-final da Taça UEFA, é favorito na 5.ª ronda da Taça de Portugal, quando receber o Lagoa já em Janeiro e na fase final da Taça da Liga é o maior favorito a vencer, principalmente com Benfica e FC Porto eliminados.

Analisando apenas as estatísticas, o que se poderá dizer dos anos pares e a forma como trazem bons resultados ou não à equipa leonina:

- 16 dos 22* campeonatos ganhos foram conquistados em anos pares, incluindo os últimos dez (2002, 2000, 1982, 1980, 1974, 1970, 1966, 1962, 1958 e 1954)

- 7 das 14 Taças de Portugal ganhos foram conquistados em anos pares (2002, 1982, 1978, 1974, 1954, 1948 e 1946)

- Única competição europeia conquistada em ano par (1964)

- 3 de 7** Supertaças conquistadas em anos pares (1944, 1982 e 2002).

Analisando os últimos anos pares do Sporting, verificamos que...

... em 2006 o Sporting conseguiu uma série de dez vitórias consecutivas até praticamente perder o título em casa com o FC Porto. Foi 2.º classificado, eliminado nas meias-finais da Taça de Portugal pelo FC Porto nas grandes penalidades e não esteve presente nas competições europeias.

... em 2004 o Sporting teve igualmente uma série de nove vitórias (as primeiras cinco foram em 2003) que terminou frente ao FC Porto: empate a um golo em Alvalade (jogo do episódio Mourinho-camisola de Rui Jorge). Sporting foi 3.º classificado, perdendo a vice-liderança em casa frente ao Benfica. Não participou na Taça de Portugal nem na UEFA (eliminado ainda em 2003 por V. Setúbal e Gençlerbirligi).

... em 2002 o Sporting conquistou o campeonato, a Taça de Portugal e a Supertaça. Não participou nas competições europeias (eliminada pelo AC Milan ainda em 2001).

*Contabilizados os 4 campeonatos de Portugal
** Contabilizado o título alcançada em 1944

Nota: Foram analisados apenas os resultados alcançados no 1.º semestre da época, relativos às épocas 2001/2002, 2003/2004 e 2005/2006, à excepção da Supertaça conquistada em 2002 no 2.º semestre, por ser ainda referente aos títulos conquistados na época 2001/2002.

CELTIC GLASGOW
Hinkel poderá ter companhia na direita

Ao que tudo indica, o Celtic poderá contratar mais do que um latera-direito para reforçar o sector defensivo da equipa. De acordo com a edição de hoje do Evening News, o lateral brasileiro Dyego Rocha Coelho estará a caminho de Glasgow para chegar a acordo.

Emprestado pelo Corinthians ao Atlético Mineiro, Dyego Coelho poderá custar cerca de 1,9 milhões de euros aos escoceses. Resta saber se o jogador de 24 anos terá de ter uma licença de trabalho para poder actuar no campeonato.

Para já, o brasileiro está ansioso para jogar no Celtic, admitindo que gostaria de seguir os passos de Cafu. O problema de adaptação ao clima não preocupa, lembrando que há muitos brasileiros com sucesso na Ucrânia e Rússia.

Com a lesão de Mark Wilson e a ida de Dianbobo Balde para o CAN, a equipa fica ainda mais desfalcada para a defesa. Desta forma, será previsível que acabem por chegar mesmo os dois jogadores: Andreas Hinkel e Dyego Coelho.

Entretanto, segundo a mesma notícia, os Celtics continuam as negociações pelo médio Barry Robson (Dundee United), mas o elevado preço pedido, 2,7 milhões de euros, poderá ser impeditivo para consumar o negócio.

SPORTING
Paredes, que tipo de ausência?

O médio internacional paraguaio Carlos Paredes continua sem aparecer em Alcochete e, segundo o relatório leonino de ontem é uma ausência não justificada. Ausente estará certamente, mas a dúvida que se coloca é se é uma ausência sentida... uma ausência notada. Ou seja, fará falta?

Contratado na época passada, os dirigentes do Sporting viam em Paredes um acréscimo de experiência para um meio-campo jovem, onde havia João Moutinho e começava a aparecer Miguel Veloso. No entanto, a contratação de Paredes não teve sucesso e o próprio presidente, Filipe Soares Franco, afirmou já que hoje não voltaria a fazer o mesmo.

Contam-se pelos dedos os jogos onde Paredes teve um contributo efectivo e menos ainda são aqueles em que tenha estado bem. A experiência que possui, não esquecendo que veio para o Sporting depois de participar no Mundial, não servirá de desculpa para ser um "jogador de balneário". Não só porque não é português, como, principalmente, porque não tem passado no Sporting. Com a progressiva aposta de Adrien Silva por parte de Paulo Bento no mês de Dezembro, a permanência de Paredes já não faz sentido.

A saída já em Janeiro traria apenas benefícios. Não faz parte da rotação do meio-campo e, como tal, não faria falta, sendo que a folha salarial ficaria aliviada, abrindo espaço para uma hipotética contratação, mesmo que para outra posição.

BOSTON CELTICS
Pierce eleito jogador da semana

O extremo dos Boston Celtics Paul Pierce foi eleito, pela segunda vez esta época, como o jogador da semana na conferência Este. Depois de já ter vencido a segunda semana de Dezembro, o contributo fundamental de Pierce na série de quatro vitórias consecutivas n digressão a Oeste foi decisivo na atribuição do prémio.

Nestes jogos, Pierce conseguiu uma média de 27.5 pontos, 6 ressaltos, 4.3 assistências e 1.8 roubos de bola, incluindo o máximo de temporada ao alcançar 37 pontos em Seattle.
A série de quatro vitórias no Oeste foi a primeira desde 1992/1993, sendo que a equipa atravessa agora uma série de oito vitórias consecutivas fora de casa, algo que já não alcançava desde 1980/1981.

Kevin Garnett também foi nomeado para o prémio.

Entretanto, em referência ainda ao último jogo dos Celtics, Lamar Odom foi suspenso por um jogo devido a esta entrada.